sábado, 16 de março de 2013

Por que a esquerda é co-responsável pela criação de uma cultura de violência contra professores nas salas de aula de escolas públicas?

Banheiros incendiados, paredes destruídas e armas apreendidas se misturam a hematomas, fratura e depressão. Só na capital paulista mais de 70 mil servidores da educação estão afastados em consequência de estresse. Mas este não é um problema exclusivo da rede pública. Marcados pela violência, muitos dos que sonharam dedicar a vida ao ensino abandonam a carreira.

Meus comentários

Claro que nem todo professor é esquerdista, embora as escolas sejam um território para este tipo de doutrinação. Eu seria injusto (e faltaria com a verdade) se dissesse que todo professor é um ator na estratégia gramsciana. Existem muitos professores que não compactuam com o esquerdismo e estão fora desta minha análise.

Mas não posso deixar de notar a ironia ao ver que no ambiente escolar, onde se criou uma cultura de esquerdismo que contaminou a sociedade (com esta cultura sendo convertida em políticas públicas esquerdistas), professores tem sofrido as consequências do monstrinho criado por lá.

Em uma cultura de humanismo/esquerdismo, as pessoas que vivem sob este paradigma não estão mais aptas a acharem culpas em seus atos, logo são sempre inocentes de forma apriorística, em sua visão de mundo. Se a culpa está sempre no outro (geralmente o da “outra classe”, em termos marxistas), um comportamento beirando a sociopatia, mesmo em pessoas que não tenham nascido psicopatas, é o esperado.

Como se isso não fosse o suficiente, ainda temos o culto às escolas públicas, onde pessoas são lançadas em um ambiente onde recebem em muitos casos uma educação vagabunda, apenas por mera formalidade (e não aprendem absolutamente nada), de forma a aumentar o “count” de pessoas que recebem “a educação”. Assim como nos Estados Unidos, a educação pública, na maioria dos casos, é uma ilusão.

Um sistema de vouchers, no qual os alunos disciplinados tivessem a garantia de estudarem em escolas particulares, poderia ser muito mais salutar. Este tipo de voucher poderia ser fornecido de acordo com a disciplina do aluno para escolas de graus diferentes de nível e custo, de modo que existiriam opções para muitos. E, em caso de escolas particulares, o aluno poderia ser expulso, portanto teria que ter um comportamento adequado. Mas, é claro, esquerdistas arrepiarão ao ouvir uma proposta assim, e olhem que nem estou defendendo a extinção de escolas públicas, mas a priorização por outros modelos.

Seja na criação de um sistema de escolas públicas falido, como na criação de uma cultura de pessoas que jamais aceitam suas culpas, esquerdistas contribuíram para tornar o ambiente escolar público praticamente um inferno. Algumas boas cabeças que lá adentram serão, aos poucos, corrompidas pelas maçãs podres, que, em caso de menoridade, não podem nem sequer receber punição.

Só é uma pena que existam professores não-esquerdistas que sejam agredidos, pois os não-esquerdistas não buscaram criar uma sociedade de pessoas “inocentes por princípio”, e portanto mentalmente formatadas para fazerem o que lhes der na telha. Longe de eu defender a agressão a professores esquerdistas (que, como cidadãos, também devem ser protegidos pela lei de serem agredidos), mas pelo menos no caso de agressão a estes eu poderia dizer-lhes: “Ei, solidarizo-me com o que lhe ocorreu, mas você é co-responsável por isso…”

http://lucianoayan.com/2013/03/16/por-que-a-esquerda-e-co-responsavel-pela-criacao-de-uma-cultura-de-violencia-contra-professores-nas-salas-de-aula-de-escolas-publicas/

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